domingo, 16 de outubro de 2011
Sobre Tristeza e Sofrer
As pessoas estão sempre tentando se precaver daquilo que as faz mal, deixam de andar tarde por aí, olham para o lado quando vão atravessar a rua, e há nisso tudo uma natural reação de sobrevivência. Porém certas dores acabam por ser inevitáves e o que fazer com elas? Quando nos apaixonamos, o nosso peixinho de aquário morre ou cochilamos no meio da apresentação de uma banda cover do Kiss (?!), terminamos por nos frustrar até a uma escala maior que chamamos de sofrimento (principalmente no caso da banda cover), mas o que realmente não entendo é o porque de procurarmos por coisas que no fim irão nos fazer sofrer.
Pra quê por exemplo comprar o tal peixe que só vai durar dois anos (um mês sem trocar a água)? São certas coisas na vida, esses minúsculos (e alguns maiúsculos também) descontentamentos, que poderíamos evitar, mas por alguma razão realmente estranha não evitamos. Isso só reforça a tese de que o ser humano é movido a frustações. E assim grande parte das coisas que conhecemos ganha importância. O sofrimento e principalmente o medo de sofrer fazem com que remédios para dor de cabeça e vigilância motorizada, por exemplo, ganhem espaço em nossa vida.
E um belo dia você descobre que eles não servem para muita coisa, já que a enxaqueca realmente não vai passar e o vigilante não pôde impedir de levarem a sua chinela japonesa esquecida por 30 segundos na calçada. Sofrer parece mesmo inevitável e fundamental para algo maior, porém além do nosso entendimento.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Sobre músicas que ninguém entende: Funk
Pronto pessoal o blog voltou. E dessa vez decidi por não falar de sentimentos ou acontecimentos e sim de música. "Música para lavar a alma" (ou não). O funk. Mais uma das muitas maravilhas cariocas. Com sua linguagem tão respeitável, formal, exaltando as belezas do povo e as dificuldades enfrentadas nessa batalha diária (literalmente) que é a vida. Entre as diversas variedades de funk existentes as que me chamam mais a atenção são os proibidões, mas não se preocupem vocês não verão aqui palavras de baixo calão, escolhi as músicas mais politicamente corretas (imagine as outras) para organizar o top 4 dos funks. Vamos até elas então:
4º Eu Queria um G3
Essa é uma paródia de Casinha branca e Papo de jacaré. Pesquisando na internet descobri que o G3 que a música se refere não tem nada a ver com aquela banda e nem com os três melhores do campeonato brasileiro.G3 é um fuzil de fabricação alemã que aparentemente teve sua produção encerrada em 1959 e hoje só é utilizada oficialmente pelo exército Português (!). Mas deve ser uma coisa muito boa porque ouvindo a música dá tanta dó, que chega a dar vontade de comprar um para o rapaz. E o resto da música então, sem comentários "vai bater ou vai apertar?" Coisas do funk...
3º Novinha
Aparentemente uma declaração de amor ("vou abrir meu coração pa tu..."). Bem tem nem o que dizer, se essa coitada da novinha vacilar, simplesmente vai acabar em um microondas, incinerada, "cortada na bala" e acho que depois vai morrer.
2º Cheio de Ódio
Ele está cheio de ódio. Fizeram uma judaria, isso deixa qualquer um indignado, boladão e sem neurose. E se entrar no caminho de alguém assim ai que dá problema mesmo.
1º Bonecão do Posto
O primeiro lugar da lista não é um proibidão. É a singeleza do bonecão do posto. "Bonecão do posto está maluco, está doidão, balança a cabeça os braços e o popozão." Eu ainda continuo sem entender como um ser de estrutura completamente circular possa ser dotado de popozão e também os trechos de silêncio em que ele manda a galera cantar o refrão ("só vocês"). E daí que a música é gravada em estúdio? Isso não importa, rebola, remexe na dança do bonecão... E bem, todos sentimos falta dos bonecões de posto. Se alguém souber de uma dessas adoráveis criaturas por aí, tirem uma foto e postem.
Ele está cheio de ódio. Fizeram uma judaria, isso deixa qualquer um indignado, boladão e sem neurose. E se entrar no caminho de alguém assim ai que dá problema mesmo.
1º Bonecão do Posto
O primeiro lugar da lista não é um proibidão. É a singeleza do bonecão do posto. "Bonecão do posto está maluco, está doidão, balança a cabeça os braços e o popozão." Eu ainda continuo sem entender como um ser de estrutura completamente circular possa ser dotado de popozão e também os trechos de silêncio em que ele manda a galera cantar o refrão ("só vocês"). E daí que a música é gravada em estúdio? Isso não importa, rebola, remexe na dança do bonecão... E bem, todos sentimos falta dos bonecões de posto. Se alguém souber de uma dessas adoráveis criaturas por aí, tirem uma foto e postem.
E é isso. Depois de tanto funk, a gente percebe que existe um padrão nas músicas. O funkeiro de proibidão costuma estar sempre revoltado, bem revoltado. Diferente de outros estilos em que o intérprete avisa que vai falar de amor, esperança, times de futebol, o funkeiro está revoltado e quer dizer isso para todo mundo. E não se preocupem, outros tipos de música terão espaço aqui na próxima.
domingo, 2 de outubro de 2011
Um Post de Aviso aos Amigos Leitores
Preciso esclarecer a alguma pessoa que estranha e inacreditavelmente tenha sentido falta das minhas postagens, aviso que o blog não morreu. É que estou indo de encontro a uma nova fase da minha vida, onde não pude acertar ainda certas coisas, como o tempo por exemplo. Então tenham paciência, que a qualquer momento aparecerão novas postagens. E se alguém quiser saber o que estou fazendo ou onde pretendo chegar eu realmente não sei dizer, mas saibam que não vejo nisso um motivo pra desistir. Bem, é isso. A qualquer momento eu volto com mais posts sem sentido, e não se preocupem, vocês saberão.
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