domingo, 7 de julho de 2013

Invenções Dominicais, Cinema E Uma Ou Duas Ideias Realmente Promissoras De Roteiros De Cinema


  O mundo é desde um bom tempo essa bola azul, repleta de beleza e de problemas. E desde sempre o ser humano buscou uma forma de escapar aos dissabores da vida, embora as ideias por mais variadas que tiveram com esse fim, muitas vezes não fossem as melhores.
  Logo alguém se cansou do tédio e resolveu rabiscar umas paredes na caverna, mas os domingos continuaram ficando cada vez mais chatos e a coisa chegou ao nível onde uma galera se reunia regularmente para assistir algum estrangeiro ser devorado por um leão, cavaleiros se matando ou vinte duas pessoas correndo atrás de uma só bola, talvez para tentar esquecer de suas próprias mães, que ao julgar pelo que a torcida sempre grita, não são as melhores criaturas do mundo.
  Mas no meio de tudo isso e antes de que o Faustão começasse a caminhar sobre a Terra, apareceram as artes, a literatura, a música. E é claro, o cinema. Essa caixa de surpresas, o retrato da vida, o devaneio, o riso e a lágrima, a alegria e também o arrependimento eterno de ter gasto dinheiro para assistir Ted no cinema, tudo isso em um só lugar.
  Poucas pessoas vão saber precisar o porquê de gostar tanto da Sétima Arte. Particularmente gosto da forma com a qual a mentira consegue ser real, do quanto qualquer coisa pode virar realidade diante dos seus olhos e te prova assim, que de alguma maneira existem, por estar ali, na sua frente. E gosto dessa possibilidade constante de um dia fazerem um filme estrelado por uma lhama. Ela usaria uma bandoleira e trajes militares e teria habilidade para matar terroristas usando apenas um rolo de papel higiênico. Mas ainda não sei quem seria o ator ideal para dublá-la.
  Isso sem contar que no fundo, a vida aqui fora é um imenso cinema, uma adaptação de um livro extenso e imprevisível ao qual chamamos de vida. Um lugar onde sonho, realidade e cenas sem sentido aparente se misturam, tipo aquela vez que dois malucos estavam brigando no meio da avenida utilizando as pedras soltas do meio-fio.
  Por tudo isso e muito mais, a postagem de hoje trata de cinema. Uma coisa que o Faustão, palhaços de lanchonete ou o prejuízo que tive assistindo Ted no cinema nunca irão conseguir estragar. E estou disposto a roteirizar a história da lhama, sério.

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