domingo, 11 de novembro de 2012

A Eterna Falta Do Que Fazer Dominical (“Me Abrace, Me Dê Um Beijo, Faça Um Filho Comigo, Mas Não Me Deixe Sentar Na Poltrona Num Dia De Domingo”)

 Domingo é em consenso um dia muito chato. Talvez o Faustão não concorde muito com isso, talvez. Domingo é dia de se fazer besteira, olhar o ponteiro do relógio girar, não pensar em nada além de combinações absurdas de jogos de futebol do campeonato brasileiro, onde vemos frequentemente times que não devem ter torcedor algum em um raio de 1000 km se confrontando ao vivo e em 19 canais diferentes, assistir filmes excessivamente repetidos ou alguma categoria de automobilismo onde o Rubinho continua tentando negar que muito melhor seria desistir de tudo e montar um posto de gasolina no meio de alguma estrada da Amazônia, afinal se for para ver outros carros passando por ele eternamente, que seja ao menos pago para isso.
  São também aos domingos que temos as ideias mais absurdas como caminhar até a praia distante 10 km de casa ou criar e alimentar blogs sem significado e de temática indefinida. É dia de levar nãos e foras colossais que te fazem tomar porres de suco de maracujá, que provocarão quedas de pressão  ao nível de você só acordar no pronto-socorro, com uma injeção de adrenalina direto no peito. É quando acordamos de manhã e ao abrir o portão do quintal damos de cara com um homem adulto de 150 quilos sem camisa, deslizando de barriga para baixo de um lado para o outro no piso molhado.
  E são justamente essas coisas que fazem do domingo um dia importante, apesar de tudo (talvez não essas coisas, mas são elas que acontecem o tempo todo). Domingo é para se descansar, já que até Deus descansou. E aposto que nessa folga aproveitaram para criar os programas dominicais da TV, só pode. 


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