O
mundo como conhecemos hoje é moderno, cercado de tecnologias para facilitar
nossa vida, para assistir web séries do Super Mario ridículas e que ajudaram a
destruir minha infância, para se comunicar, para mentir no trabalho dizendo que
estou doente e me esquecer que tenho o supervisor no facebook, que inclusive
curte a minha atualização que diz “feriado pessoal”.
Daí você pensa que toda essa globalização além de muito positiva, é
inteligente, com todo esse acesso a situação tão facilitado. Mas as pessoas
esqueceram totalmente o propósito de certas coisas nessa nova era digital. E
uma das coisas que perdeu o propósito foras as redes sociais. Sim, porque se
pararmos para pensar, em uma situação onde as distâncias são constantemente as
maiores possíveis, a telefonia que além de cara não funciona e não há tempo
para que tudo seja dito assim pessoalmente, a ideia do facebook, twitter e todo
o resto até que faz sentido, como complemento das relações humanas.
Mas aí tudo vai por água abaixo muito fácil. Expressar opiniões é algo tão
simples e automático. Pior, opiniões prontas, um pensamento que aparece na
linha do tempo e parece bom o suficiente para ser adotado por mim, uma ideia
que nem foi digerida, mas apenas selecionada e passada adiante. E expressões
com significados reais se tornam banais e muito rapidamente: Curtir,
compartilhar, seguir, favoritar.
Você começa a ver que há problema, quando as pessoas começam a viver sua
própria Matrix, deixando de sair dos seus lares para investigar assassinatos ou
plantar batatas virtuais no mais novo joguinho da moda do facebook. Quando
levam um tiro e postam enquanto agonizam, o ocorrido nas redes sociais. E qual
o real significado da palavra “curtir”? Curtir deveria ser uma coisa positiva,
uma ideia boa de se ver. Mas aí você vê alguém postar que apanhou na rua,
perdeu o celular ou que seu cachorro morreu e lá vem dezenas e dezenas de
curtidas.
Isso sem falar nas fotos de comida, nos biquinhos das fotografias tiradas no
espelho do banheiro, que ás vezes refletem um vaso sanitário digamos ocupado,
no primeiro cocô na fralda do filhinho. O mais importante é não esquecer
da vida lá fora, porque na nova era e guardadas as devidas proporções, as redes
sociais são boas encurtadoras de distância. E evite adicionar pessoas do
trabalho no facebook, sério mesmo.
Parabéns pelo comentário, realmente as pessoas saem curtindo tudo o que veêm na frente, e não se atentam, se trata-se de algo positivo ou negativo.
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