Enfim chegaram as eleições. Tantos candidatos, tantos partidos, tantas propostas. Para muitos o horário político eleitoral faz rir muito mais que qualquer Zorra Total, embora isso seja mesmo muito fácil. E beira o absurdo as coisas que vemos nos programas políticos.
Vemos os mais
variados candidatos e acaba-se fazendo uma distinção entre o considerado
hilariantemente sem sentido e o aceitável. Mas o que é aceitável? Políticos
engravatados, com musiquinhas legais ou nem tão legais assim, uns vídeos com
umas crianças com catarro escorrendo pelo nariz ou bebês assustados sendo
abraçados (eu entendo o susto, também tenho medo de palhaço e até hoje) e
propostas baseadas em palavras bonitas, que muitas vezes não dizem nada com
coisa nenhuma, o povo não entende, mas sabe que em alguma hora vão começar a
bater palmas e é o momento de soltar fogos. E tudo isso o que é pior, porém
lógico, costuma ser da boca, ou melhor, do terno e gravata para fora.
E muitas vezes o
rapaz que quer dar Raduken na corrupção, o Wolverine ou o Irmão Toinho “marinheiro de primeira viagem, mas o comandante da embarcação é Jeová” podem
ter de fato ideias simples e ótimas intenções, mas nunca vão ser levados a
sério. De todo modo fazem a gente rir muito mais e nem que seja por isso, merecem
nosso respeito. E sem canetas.
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