terça-feira, 23 de agosto de 2011

Sobre Um Filme Com Et’s e o Destino


Enquanto eu escrevia outro post (que por sinal ia de mal a pior), me veio à cabeça Sinais. Não a música do Luan Santana, mas aquele filme do Mel Gibson. Porque é realmente brilhante, não pelos extraterrestres ou pela fotografia (embora a fotografia seja muito boa), mas pela mensagem que a produção apresenta. Aquela coisa de ser “nada ser por acaso”, o filme realmente te põe pra pensar a respeito. A asma do garoto, o taco de beisebol na parede, os copos com água espalhados pela casa... Não será necessário escrever sobre isso, pois vocês com certeza conhecem a história do filme, mas o questionamento é realmente muito interessante.
Porque acontecem sempre em nossa vida coisas que de início não possuem explicação ou utilidade aparente, mas logo acabam por se mostrar indispensáveis. Aquela garota que você conheceu porque repetiu o ano, a turminha legal da faculdade com quem só conversou porque eles não sabiam onde ficava a sala de informática, o dinheiro que encontrou no chão perto de casa quando precisava estar mesmo era no hospital com sua tia doente, são tantos acasos que depois de um tempo você passa a se perguntar se eles realmente existem.
E tudo bem, há quem diga que de acordo com essa perspectiva a vida perderia o sentido, seríamos como marionetes ou atores em uma peça por vezes sem graça (ou uma novela mexicana, vai de cada um) a qual chamamos de vida. Mas eu não concordaria com essa perspectiva. Ainda que o destino possa existir e ainda que tudo esteja predestinado, seria como em um livro: tem um final escrito e pré-determinado antes mesmo de começarmos a lê-lo, mas isso não acaba com nosso interesse pela história. 

2 comentários:

  1. E quem imaginaria que uma simples busca por uma sala de informática daria início a formação do grupinho dos "descolados"?
    As coisas vão acontecendo,e em suma,é isso aí...assim como saber do fim de um livro pré-determinado não nos impede de lê-lo e nos surpreender,saber que a música terá seu fim,não nos impede de dançar e nos envolver.Sinto,quase que intuitivamente,que a vida diariamente nos joga pequenos lampejos sutis de "sinais",nos cabe tentar enxergar e reviver,remorrer,se preciso for.(não entendi nada do que eu disse,mas enfim)

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  2. Sinto que fui a única a não entrar na "turminha" (se é que algum dia entrei :D)por conta da minha total falta de localização geográfica.Me lembro de iniciarmos uma conversa, super agradável por sinal, a respeito de um certo professor(não irei citar nomes, ou os créditos podem ser necessários).Concordo com a Manu, as coisas vão acontecendo, e por mais que vc já saiba como vão terminar, não se priva do prazer de vivenciá-las.
    Post de parabéns ilustríssimo amigo, só não me agrado com retrospectiva do filme em questão, que na minha opinião é uma droga, por mais que conta com um super elenco e blá, blá...A história é totalmente desnecessária, a não ser para nos fazer acreditar que somos os "fodões" e por conta disso todos os seres de outros planetas querem nos dominar.Sim eu acredito que se algum dia fomos ou formos visitados, será por uma causa maior.Mas isso não vem em questão, só expresso minha opinião.Pra terminar deixo a dica do filme Super 8, onde Spielberg e J.J Abrams se superaram :D

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